sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Quem não tem cão, caça com gato

É desejável que existam computadores nas salas de atividades. As tecnologias fazem parte da vida diária das crianças e as salas de atividades devem incluí-las de forma natural, tanto como recurso pedagógico e didático, como artefacto lúdico.
Infelizmente, a nossa sala continua sem computador. Hoje, aproveitando o facto de estarem muito poucos meninos, fomos até à sala de informática explorar um bocadinho. Não é a mesma coisa, mas como diz o ditado: "Quem não tem cão, caça com gato".




Arte

Quando as crianças começam a ter domínio das intenções de representação, isto acontece muitas vezes. Duas ou mais crianças chegam a acordo sobre o que fazer e surge a "mesma" pintura ou desenho. Neste caso acordaram também o uso de uma técnica que a Ofélia ensinou há bastante tempo: pintar sobre fita-cola.


A propósito da senhora de pedra

Como prometido hoje falámos da Tricana de Coimbra. A mulher do povo, coimbrã, que, entre outras coisas, carregava a água do rio Mondego. Uma figura que ficou conhecida, também pela importância que a estudantada (homens) lhe dava. 
E porque Coimbra não é apenas fado e tem outro tipo de canção popular, cá fica um exemplo que estivemos a ouvir hoje. 
Agora queríamos uma guitarra de Coimbra para ver ao vivo, mas a Ofélia ainda não conseguiu arranjar uma! Alguém tem?


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Porque vimos a estátua de uma guitarra

Estivemos a ver e editar o nosso filme do passeio para colocar aqui no blogue. Apareceu a imagem da estátua da guitarra e a Ofélia questionou:
- Porque será que em Coimbra fizeram uma estátua com uma guitarra?
Ninguém sabia... Estivemos a ouvir fado de Coimbra e o instrumento que acompanha esse tipo de canção. A Ofélia explicou o essencial. O resto virá com o tempo e com a curiosidade de cada um.
Aqui fica uma das músicas que ouvimos.

Também nos deparámos com a estátua da tricana. Dessa falaremos amanhã.

Turistas em Coimbra


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sementes de tangerina

A atitude científica começa com a capacidade de fazer "boas perguntas". Comemos tangerinas e um menino disse que poderíamos semeá-las para nascerem árvores. Por isso... Vamos esperar para ver.

Uma semana a amassar

Na semana passada foi introduzida pela primeira vez a massa de farinha na área da modelagem. Até aqui tinham estado à disposição  das crianças outros materiais: plasticina e areia cinética.
Agora já estamos muito crescidos e sabemos que a massa é para brincar e não para pôr na boca.
Foi uma semana a amassar, uma semana de exploração intensa, sobretudo para as crianças mais jovens.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Feira de doces conventuais

Visita à feira de doces conventuais. Um  projeto das estagiárias do 1º CEB cá da escola.

Geometria

O Tiago (3 anos)passou grande parte da manhã implicado numa construção. Quando acabou, veio ter comigo, orgulhoso e consciente de que tinha feito algo valioso: "Olha o que eu fiz, uma máquina!" 

máquina

A Ofélia propôs que, em pequeno grupo, os meninos experimentassem composições geométricas. No fim chegaram a acordo sobre o nome a dar às suas composições.

casa maluca
construção de legos 
casa dos jogos

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Mensagem da Simone

A Simone está com varicela. Hoje mandou-nos esta mensagem. A Ofélia mostrou e de imediato surgiram muitos desenhos para ela. As melhoras Simone!

O artista que pintou um cavalo azul

Um livro que vem muito a propósito.
Na última página pode ler-se:
"Eric Carle nasceu nos Estados Unidos em 1929, mas passou a sua adolescência na Alemanha. Naquela altura, o repressivo regime nazi proibiu a criação ou a exibição da arte moderna, expressionista, ou abstrata, à qual chamaram "degenerada". Mas um dia, quando Eric tinha 12 ou 13 anos, o seu professor e arte, Herr Krauss, mostrou-lhe em segredo alguma dessa arte proibida..."

Tal com Eric Carle estivemos a desenhar e pintar os nossos animais imaginários.
Começaram os meninos  mais pequenos, que adoraram que a Ofélia seguisse o seu traço de lápis com caneta preta, como que a dizer  "está muito bem desenhado".




terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Visita dos amigos do 1º ano

Hoje os meninos do 1º ano, muitos foram do nosso grupo o ano passado, vieram à nossa sala mostrar umas lenga-lengas.
OBRIGADA!!!!
Ficou combinado que vamos fazer um "teatro" para ir mostrar à sala deles.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Inverno. Qual é o melhor tecido?

Falámos do inverno ontem.
A Ofélia sugeriu inventar um painel sobre o assunto. No painel pensámos colocar várias coisas, entre as quais um boneco de neve e um menino.
Foi aí que surgiu um desafio, o contexto para uma experiência sobre materiais bons e maus condutores de energia.
O boneco de neve e o menino deveriam ter um cachecol! O primeiro, porque boneco de neve que se preze tem um cachecol e o segundo, porque no inverno um cachecol faz falta!
Então a Ofélia apresentou 2 tecidos diferentes, deixou que toda a gente mexesse e perguntou qual seria o melhor para fazer os cachecóis.

Feitas as previsões a Ofélia perguntou a razão da escolha dos tecidos.
A resposta foi a previsível: porque o tecido às riscas é frio e o boneco também, mantém o frio e não o deixa derreter; o tecido aos quadrados é quentinho e aquece o menino.

Experimentámos medir a temperatura de vários tecidos e concluímos que o número que o termómetro marcava era sempre igual! Mistério, não há uns mais quentes do que outros!
Fizemos então uma experiência. Embrulhámos 2 cubos de gelo (gelados como o boneco de neve) nos tecidos e esperámos até depois do almoço.
O tecido aos quadrados manteve o gelo, o cubo estava maior. Não se percebe na foto, mas toda a gente viu.

Hoje fizemos a mesma experiência com o calor. Embrulhámos 2 frascos com água quente e esperámos. Depois fomos verificar qual a água que estava mais quente. Concluímos que, mais uma vez, o tecido aos quadrados foi melhor para manter a temperatura.





E assim se vai aprendendo a questionar o que nos rodeia e a procurar explicações. Afinal é para isso que serve a ciência.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Brincar aos médicos e doentes

A Matilde está no hospital. Estamos com saudades dela. Hoje foi ao jardim de infância apenas a sua irmã gémea, a Mariana.
Estivemos a brincar aos médicos e doentes, para melhor "compreender" este momento menos bom da vida da Matilde. As melhoras!



Para mais tarde recordar

Quando hasteámos a Bandeira Eco-Escolas, o professor Luis Pancas fez um filme que colocou no canal Meo do Agrupamento. Mas como nem toda a gente tem acesso, aqui fica a versão do youtube, para mais tarde recordar.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Com a Confraria do Pastel de Tentúgal

Um projeto sobre doces conventuais das estagiárias do 1º CEB cá da escola. Vieram à escola: a Confraria do Pastel de Tentúgal e o Presidente da Junta de Freguesia de Pereira. A primeira falar do pastel, o segundo falar da maravilhosa queijada de Pereira. Doces conventuais de duas povoações à beira do rio Mondego, uma em frente à outra, em margens opostas e ambas no nosso concelho. E nós aproveitámos esta oportunidade para saber mais sobre a nossa terra.


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Charlie?

Na conversa da manhã vieram à baila as notícias de fim-de-semana, um menino referiu tiros e mortos. Como explicar?
A Ofélia contou uma pequena história com recurso à expressão dramática. Não foi fácil.
Estavam alguns jornalistas a fazer desenhos e a escrever para fazer um jornal. 
Algumas pessoas achavam esse jornal feio e mau, não gostavam dos desenhos... Para elas, os jornalistas, com aqueles desenhos, estavam a chamar nomes ! Então decidiram atacar os jornalistas. Entraram dentro do jornal e mataram os jornalistas. Depois fugiram.
Muitas pessoas ficaram tristes por terem  matado jornalistas, só por eles fazerem desenhos que outras pessoas não gostavam. 

O ataque ao jornal

Jornalistas mortos

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Consequências do Natal

As festas abertas às famílias e comunidade têm consequências interessantes. Ontem, algumas crianças da sala B(Macaquitos) e da sala C (educadora Lurdes) pediram para se juntar e fazer um espetáculo. Assim foi.



Hoje outras crianças voltaram a pedir para se juntar. A dada altura uma disse:
-"Temos que apagar a luz e fechar as janelas".
- "E agora não se vê nada?!"- comentaram as educadoras.
Tínhamos que encontrar alguma fonte de luz, mas na sala não encontrávamos nada. O projetor seria óptimo, mas está fixo. Ao fim de muito procurar descobrimos o globo terrestre.
Em maré de teatros, é melhor encontrar uma fonte de luz, porque afinal essa é uma componente fundamental do espetáculo teatral e aquele menino sabia isso. Amanhã tratamos disso.


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Em Dia de Reis

Voltámos! Depois de uma interrupção para recarregar baterias mais perto das nossas famílias, voltámos.
Ontem foi dia de falar desses dias em que não viemos, arrumar trabalhos que ficaram nas paredes e brincar, brincar muito.
Hoje foi Dia de Reis. Dia de ouvir uma história, assente na narrativa cristã, que explica aquelas figuras do presépio que os meninos já viram num ou noutro lugar.
O dia em que nalguns países os meninos recebem presentes... E observámos no globo terrestre onde ficam esses países e onde fica o país onde Jesus nasceu. Este é o outro Natal, já sem Pai Natal, baseado na narrativa cultural e histórica do mundo cristão.
Depois, a Ofélia perguntou o que poderíamos fazer a propósito dos reis. "Vestir de rei", "fazer uma coroa dos reis", disseram os meninos. Noutras salas e ciclos, irmãos e conhecidos fizeram coroas e os macaquitos sabiam.
Seja, fizemos coroas, aproveitando para treinar aquele movimento fino de pinça, difícil para os mais pequeninos.
Depois o 1º ciclo, com a sua professora de música, presenteou-nos com uma canção de Janeiras.
Ah! E brincámos, brincámos muito, porque não podemos passar sem isso.