sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A matemática que encontramos no chão

A propósito dos padrões a preto e branco, estamos a descobrir a matemática no mundo que nos rodeia.


Vimos este e outros filmes acessíveis na internet sobre calçada portuguesa. No fim do visionamento os Macaquitos confessaram que nunca tinham visto chão com desenhos! Ou se calhar viram e não repararam.
De que será feito o chão?
-É papel com tinta- Luisa
-Madeira - Henrique
-Pintaram o chão - Maria João
-É massa de farinha - Duarte
-São tijolos - Bruno

Fomos ver outros filmes de calceteiros acessíveis na internet e rapidamente chegámos à conclusão que se tratava de pedra de cores diferentes.
Foi então que a Ofélia fez uma proposta, fazer pedras de faz-de-conta com massa de farinha e inventar uma calçada.

Fazer a massa

Projetar o desenho da calçada. Cada quadradinho uma pedra.





Modelar as pedras de faz-de-conta


Foi um dia muito atarefado, mas muito desafiante. Tão desafiante que, na hora da videoconferência com os nossos amigos de outros jardins de infância, os Macaquitos estiveram pouco atentos, sempre com vontade de ir acabar o que tinham iniciado.

Segunda feira seremos calceteiros!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Preto e branco

Após as atividades que realizámos a propósito da Terra, da noite e do dia, surgiu a oportunidade para uma experiência artística e simultaneamente matemática.

" Embora o preto seja a ausência de cor e o branco a junção de todas elas, este tema é o ponto de partida para dimensões mais abrangentes. Com efeito, o preto e o branco podem ser pretextos para trabalhar o claro e o escuro, a noite e o dia, os contrastes e as alternâncias, os opostos, entre outros" (ME-DGIDC, 2010, p.19).

"Uma das razões que fundamentam o trabalho com padrões, logo desde o jardim-de-infância, é o facto deste ser considerado a essência da Matemática. Como afirma Devlin (2002) “A Matemática é a ciência dos padrões”. De facto, a procura de regularidades nos números e nas formas constitui o objectivo desta ciência"(ME-DGIDC, 2008, p.61).



A proposta feita às crianças foi que imaginassem e representassem um padrão, primeiro com tinta preta sobre papel branco, depois com tinta branca sobre papel preto.








segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A Terra II: um mobile

Entre muitas outras coisas que fizemos hoje, também iniciámos um mobile. Cada menino desenhou (alguns, os que quiseram), num circulo de um lado negro e de outro lado claro, a noite e o dia. Gostaram sobretudo da parte de desenhar com corretor. No céu à noite estão presentes as estrelas e Lua em todos os desenhos, no céu de dia estão presentes em todos os desenhos o Sol e as nuvens e nalguns pássaros e borboletas. Houve também quem não desenhasse apenas o céu e incluísse a linha da terra e a vegetação.



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A Terra I

Início do projeto, num momento de conversa em grande grupo.
-O Sol quando chega à noite vai-se esconder.
-Hum, ai vai? O Sol mexe-se?
-Sim!
- Não me parece, vamos lá buscar o globo terrestre....
A Ofélia explicou que a Terra roda à volta do Sol, etc., etc.
Depois surgiu a primeira experiência para observar o "aparecimento" e "desaparecimento" do Sol. Marcámos alguns pontos no globo com autocolantes (Portugal onde vivemos, o Canadá onde vive o filho da Ofélia, o Brasil onde está a família da Luisa, a China onde vive o panda, a Austrália onde vivem os cangurus, a África do sul que fica na pontinha do continente)  e apontámos uma lanterna ao mesmo tempo que rodávamos o globo. A compreensão do fenómeno foi acontecendo.
- Se estiver sol em Portugal está de noite na China- Luisa
-E na ilha dos cangurus - Bruno
-Está pouco sol no Canadá- Maria
-Está sol no Brasil, é mais perto - Duarte
....
Ao observar o globo, foram surgindo os comentários  "é mais longe" e "mais perto" e a Ofélia lançou um desafio: 
- Qual destes locais no globo fica mais distante de Portugal? E qual é que fica mais próximo? Qual a viagem mais longa de avião? E qual a mais curta? (desconsiderando a realidade das rotas, claro).

Marcámos as distâncias com lãs coloridas
Passámos os fios para o papel e comparámos os tamanhos
Fizemos uma representação do globo e percebemos de outro modo as distâncias

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Personagens de papelão

E aqui estão eles, os personagens escolhidos pelos Macaquitos e "vestidos" a partir de um saco de papelão. No fim o desfile pelas ruas de Pereira, com os amigos das salas A e B e com pais e avós.













quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Coisas que vamos fazendo

Descobrir no mapa onde fica Lisboa e Coimbra 
Um piquenique 
Passar a ferro para pintar

Porque é que a guitarra de Coimbra "fala mais alto"?

Ouvimos gravações com a guitarra de Coimbra e com a guitarra de Lisboa. Descobrimos que a "voz" da guitarra de Coimbra parece mais forte, "fala mais alto"!
E porque será que "fala mais alto"? Fomos tentar descobrir percutindo duas garrafas de plástico de tamanho diferente. Agora já percebemos porque é que a guitarra de Coimbra tem uma caixa maior.


sábado, 7 de fevereiro de 2015

Guitarra portuguesa

O passeio a Coimbra motivou a exploração de alguns assuntos ligados à história e cultura da cidade.
Depois de ouvirmos o som da guitarra portuguesa, na sexta-feira foi o dia de conhecer o instrumento ao vivo e a cores.
A educadora Paula, do jardim de infância de Meãs, tinha uma guitarra lá em casa e emprestou para nós vermos. Obrigada educadora Paula!
Mesmo sem saber tocar, foi possível explorar as suas características físicas e perceber como lhe nasce o som.
A Ofélia também explicou que existem dois  tipos de guitarra portuguesa, a de Coimbra e a de Lisboa. A de Coimbra é um bocadinho maior que a de Lisboa. Ambas acompanham fado, mas o som é diferente e a canção também. Já não tivemos tempo de ouvir gravações para perceber, continuamos na próxima semana.
Bom seria encontrar alguém com disponibilidade para tocar guitarra para nós... Alguém conhece?
E porque é importante explorar estas coisas com os Macaquitos? Porque a educação musical começa com o desenvolvimento da capacidade e do gosto por ouvir música, com o intuito de a usufruir, mas também de a compreender no seu contexto cultural!






quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Uma canção por videoconferência

Depois da experiência de ontem, a Ofélia perguntou o que os Macaquitos gostariam de partilhar com os amigos da Sala Amarela numa próxima vez. Uma canção, disseram.
Hoje andámos muito atarefados com os nossos fatos de papelão, mas os Macaquitos perguntaram insistentemente quando ligaríamos.
Quase à hora de sair surgiu o momento para o fazer.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Aprender e conviver por videoconferência

Hoje a Ofélia propôs aos Macaquitos uma experiência diferente: conhecer uns amigos da Enxara do Bispo, uma terra longe, lá para os lados de Lisboa através de videoconferência. E assim foi, conversámos e dançámos juntos! Hoje fomos muitos mais na sala e adorámos. Obrigada ao Henrique e à Ana, os dois educadores amigos da Ofélia. Como gostámos, vamos fazer outras vezes.






terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A menina das rosas

Quando fomos a Coimbra vimos a imagem de uma rainha nos vidros da Câmara Municipal. Hoje, a Margarida trouxe um livro: "A menina das rosas".  A Ofélia esteve a contar a história daquela rainha chamada Isabel, do rei Dinis e do filho Afonso.

O livro negro das cores

Hoje a professora bibliotecária Susana Branco veio fazer uma atividade em torno do livro "O livro negro das cores".
Explorámos ideias relacionadas com os 5 sentidos e percebemos como estes nos podem fazer falta. Há muitas coisas que não percebemos como as sabemos, pelo menos não o sabemos ainda nomear. Todos os dias aprendemos mais um bocadinho... 





Tecido de papelão

Este ano, os nossos fatos de carnaval respondem ao desafio de transformar papelão numa espécie de "tecido" . As crianças elegeram um personagem e agora temos que o criar através do fato.
Que fato estará o Rodrigo a fazer?

Parabéns Bruno!

O Bruno fez anos, 5! O mano, aluno do 1º CEB, foi à festa. Vantagens de uma Escola Básica Integrada com Jardim de Infância. A articulação faz-se naturalmente.